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quinta-feira, 19 de abril de 2012

De dia, “Stamm”; a noite, rock ou blues.

Atualizado às 18h30


Este fim de semana acontece o Stammtisch em Blumenau. Se passar o dia inteiro bebendo cerveja e comendo no meio da rua não é o suficiente para te deixar cansado, então confira o que ainda pode fazer nas noites de sexta e sábado:

20/4 - SEXTA

Ahoy! Tavern Club: O trio itajaiense Yellow Box traz a Blumenau composições do trabalho “This Side Up”, lançado em 2011 (clique no link para ouvir e baixar o CD). O variado repertório da banda inclui tanto clássicos do rock – como Beatles, Rolling Stones, AC/DC, Pink Floyd, The Doors, Led Zeppelin, The Who, Creedence e Elvis Presley – como e bandas mais atuais – Nirvana, Foo Fighters, Strokes, Red Hot Chili Peppers e Pearl Jam, por exemplo. O bar abre às 22h.

Ingressos antecipados a R$ 8 nas lojas Be Bop Discos (Rua 7 de Setembro, 1128. Fone: 3322-5254) e Levi’s Store (Shopping Neumarkt, piso Térreo – 3035-1685) Na hora, a entrada custa R$ 12.


Butiquin Wollstein: A partir das 22h30, Riverside Blues faz a trilha sonora na rua Floriano Peixoto. O bar cobra couvert artístico de R$ 15.

Don Lucchesi Pub: Escondida em um porão na rua Almirante Tamandaré, a banda Radar faz uma viagem no tempo tocando sucessos pop e do rock dos anos 80 em diante. O bar abre às 18h.


Expresso Choperia: os gaúchos da Acústicos & Valvulados fazem show nacional a partir das 22h30. Mais informações no site da casa.

The Basement Pub: Considerado pela crítica um dos melhores instrumentistas da nova geração, Jefferson Gonçalves desembarca na rua Paul Hering para tocar uma mistura de blues com outros ritmos. O show começa às 21h45 e o pub cobra R$ 5 de couvert artístico.

Winchester Pub: Com a simplicidade da voz e do violão, o duo Primos começa o fim de semana tocando pop e rock. Depois entra a banda Rock ‘n’ Head, com clássicos do rock, como AC/DC, Led Zeppelin, Beatles e Creedence e composições próprias (clique aqui para ouvir algumas músicas). O pub abre às 18h.

21/4 - SÁBADO

Butiquin Wollstein: O bar abre as portas para amantes de vários estilos musicais, com o terceiro Bailinho de 2012. O DJ Kalvin K comanda as picapes e faz a galera dançar ao som de pop house, clássicos do rock, samba de gafieira, forró e remixes dos anos 80/90.  O bar abre a partir das 22h30 e cobra couvert artístico de R$ 15.

Don Lucchesi Pub: Rick Boy Slim canta clássicos do blues e composições próprias.

Winchester Pub: A dupla Feeler adentra calmamente o saloon tocando reggae, surf music, Red Hot Chili Peppers, Oasis, Foo Fighters, entre outros. Depois é a vez da banda RoverDrive invadir o pub com clássicos do hard rock e heavy metal. O bar abre às 18h.


Faltou algo na agenda? Foi a algum dos eventos listados aqui? Qual a sua opinião? Escreva aqui embaixo!


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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Antes do diploma obrigatório, criem o CFJ

No último sábado, 7 de abril, foi o Dia do Jornalista. Coincidência ou não, um dia depois fez um ano que colei grau. Em 17 de junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o diploma não é necessário para o exercício da profissão – justo quando eu estava na metade do curso de Jornalismo -, encerrando uma batalha judicial entre o Sindicato das Empresas de Radiodifusão (emissoras de rádio e TV) de São Paulo e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que começou em 2001.

Desde a decisão do STF, parlamentares tentam mudar a Constituição para reestabelecer a obrigatoriedade de diploma – propostas de emenda constitucional 33/2009 e 386/2009. Embora deseje que uma delas (PEC 33) se torne lei para frear a invasão do mercado por pessoas que não pretendem seguir carreira na profissão, sou contra a aprovação neste momento. Um dos argumentos dos favoráveis da abertura do mercado profissional jornalístico a graduados em outras áreas é que ética não se aprende em sala de aula porque depende do caráter de cada um. Concordo. A apresentadora Sônia Abrão, por exemplo, é formada em Jornalismo e chegou a entrevistar ao vivo Lindemberg Alves enquanto ele mantinha a ex-namorada refém (veja os vídeos abaixo). Na ânsia pela exclusividade, Sônia poderia ter interferido nas negociações da polícia.


Por isso, antes de condicionar o trabalho de jornalista à formação universitária, é preciso criar um mecanismo de fiscalização, primeiro com o objetivo de impedir maus profissionais sem diploma de continuarem no mercado e também punir os graduados. O critério para renovação ou cassação do registro profissional seria a análise de processos judiciais pelo Conselho Federal de Jornalismo (CFJ) e conselhos regionais.

A criação desses órgãos é proposta pelos projetos de lei 3.985/2004 e 6.817/2002 (que, porém, não preveem a obrigatoriedade do diploma). Portanto, o CFJ deve ser criado antes de a graduação em jornalismo voltar a ser obrigatória. Assim, a apresentadora da RedeTV! estaria sujeita a ser proibida de exercer a profissão – na minha opinião, a emissora também deveria perder a concessão.

Além disso, a formação universitária ainda é importante porque as empresas, não só de comunicação, prefere quem possui formação superior. A teoria de sala de aula e o conhecimento prático se complementam. Só a “faculdade da vida” torna o jornalista limitado. Com a expansão da internet, o profissional da área deve ser um “especialista em generalidades” sabendo trabalhar também com diversos tipos de conteúdo.

Nota: de acordo com o texto da PEC 33/2009, aprovado em primeiro turno no plenário do Senado, colunistas ou articulistas não precisariam do diploma porque geralmente são especialistas nos temas sobre os quais escrevem ou falam.