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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Existindo oficialmente há um mês, PPL critica política econômica

Até um ano antes das próximas eleições – que vão acontecer no dia 7 de outubro de 2012 –, partidos interessados em concorrer devem ter seus registros aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 4 de outubro de 2011, o TSE confirmou a criação do Partido Pátria Livre (PPL).


PPL apoia Dilma, mas critica medidas tomadas
pelo ministro Mantega. (Foto: Blog do Planalto/
Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
Embora seja apoie oficialmente o governo Dilma Rousseff, o partido, foi um dos que reclamaram do reajuste do salário mínimo no começo do ano. “Nós entendemos que ela [Dilma] poderia ter dado um aumento maior. Inclusive mostramos os argumentos econômicos de que a economia poderia suportar um salário mínimo maior. Ele tem que crescer para dar condições de a família se desenvolver plenamente, com educação e saúde de qualidade”, afirma o presidente do diretório municipal do PPL em Blumenau, Adriano Mendes.

O Partido da Pátria Livre prevê que o Brasil pode entrar em “uma recessão muito temerosa” se o governo não baixar os juros e contiver tanto a desvalorização do dólar e a importação desenfreada. “O correto seria investir na industrialização, no mercado interno, na geração de empregos e, principalmente, na redução dos juros. Um país que investe no mercado interno, como a China e a Índia, não sente a crise financeira”, explica Mendes. Para o partido, o governo também pode incentivar a economia nacional com financiamentos, através de bancos como BNDES e BRDE. Assim, “as empresas podem investir em expansão dos seus serviços, do emprego e da economia”.