Fundado por militantes do Movimento Revolucionário 8 deOutubro (MR8) − grupo de esquerda que participou da luta armada contra aditadura militar e integrava o PMDB desde a fundação do partido –, o PPL tem o objetivo de “completar a obra da independência
nacional”, especialmente em relação à economia.
PPL apoia Dilma, mas critica medidas tomadas pelo ministro Mantega. (Foto: Blog do Planalto/ Roberto Stuckert Filho/Presidência da República) |
Embora seja apoie oficialmente o governo Dilma Rousseff, o partido, foi um dos que reclamaram do reajuste do salário
mínimo no começo do ano. “Nós entendemos que ela [Dilma] poderia ter dado um
aumento maior. Inclusive mostramos os argumentos econômicos de que a economia
poderia suportar um salário mínimo maior. Ele tem que crescer para dar
condições de a família se desenvolver plenamente, com educação e saúde de
qualidade”, afirma o presidente do diretório municipal do PPL em Blumenau,
Adriano Mendes.
O Partido da Pátria Livre prevê que o Brasil
pode entrar em “uma recessão muito temerosa” se o governo não baixar os juros e
contiver tanto a desvalorização do dólar e a importação desenfreada. “O correto
seria investir na industrialização, no mercado interno, na geração de empregos
e, principalmente, na redução dos juros. Um país que investe no mercado
interno, como a China e a Índia, não sente a crise financeira”, explica Mendes.
Para o partido, o governo também pode incentivar a economia nacional com
financiamentos, através de bancos como BNDES e BRDE. Assim, “as empresas podem
investir em expansão dos seus serviços, do emprego e da economia”.